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TOMADA
em processo | ongoing   

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"TOMADA - Desmonte" | Galeria Karla Osório, dez/23 - jan/24

"TOMADA - Dismantle" | Karla Osório Gallery, dec/23 - jan/24

TOMADA no deck | Casa de Cultura do Parque, mai/jul 2023

TOMADA on deck | Park Culture House, may/jul 2023

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Jp Accacio | ANIMALVEGETAL, 2022

Instalação audiovisual, experimento para TOMADA

Jp Accacio | ANIMALVEGETAL, 2022

Audiovisual installation, experiment for TOMADA

Jp Accacio | Jardim-Cemitério (em processo)

Objetos vivos, experimentos para TOMADA

Jp Accacio | Cemitery-Garden (in progress)

Living objects, experiments for TOMADA

Jp Accacio | L.U.C.A. #1 #2 e #3, 2023

Objetos de parede ou mesa, experimentos para TOMADA

Jp Accacio | L.U.C.A. #1 #2 and #3, 2023

Wall or table objects, experiments for TOMADA

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Jp Accacio | Vegetavivo, 2022

Peça gráfica, experimento para TOMADA

Jp Accacio | Vegetalive, 2022

Graphic piece, experiment for TOMADA

Jp Accacio | Mímese, 2021

Instalação audiovisual, experimento para TOMADA

Jp Accacio | Mimesis, 2021

Audiovisual installation, experiment for TOMADA

Jp Accacio | Existe Sinal, 2022

Vídeo 16:9 (1920 x 1080p) com 5'00". Cor, som.

Jp Accacio | Signal On, 2022

 16:9 video (1920 x 1080p) with 5’00”. Color, sound.

Jp Accacio | Reflorestamento #1, 2022

Vídeo 16:9 (1920 x 1080p) com 2'47". Cor, som.

Jp Accacio | Reforestation #1, 2022

 16:9 video (1920 x 1080p) with 2’47”. Color, sound.

Jp Accacio | Reflorestamento #2, 2023

Vídeo 16:9 (1920 x 1080p) com 3'30". Cor, som.

Jp Accacio | Reforestation, 2022

 16:9 video (1920 x 1080p) with 3’30”. Color, sound.

LEIA AQUI OS TEXTOS E ENSAIOS SOBRE A PESQUISA

READ TEXTS AND ESSAYS ABOUT THE RESEARCH HERE 

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TOMADA | Laboratório Experimental Vivo

 

TOMADA é um Laboratório Experimental Vivo e transmídia, baseado em pesquisas, experimentos e reflexões envolvendo tecnologias e inteligências humanas e do universo vegetal e idealizado a partir do cruzamento entre minhas práticas artísticas abrangendo mídias e tecnologias, e estudos sobre o reino das plantas e a natureza em geral. Trata-se de uma pesquisa apoiada na criação de trabalhos em mídias e suportes variados.

 

Este projeto se desenvolve baseado em experimentos que exploram diálogos entre o reino das plantas e as máquinas tecnológicas, em grande parte em abordando conceitos de vida e morte - mais especificamente em relação à vida vegetal e à “morte” das mídias e tecnologias humanas – além de outras abordagens. Pensado a partir das plantas, o título da pesquisa alude ao ato de tomar, invadir e ocupar. Já para as tecnologias criadas pela humanidade, se refere ao nome que damos ao dispositivo elétrico onde ligamos nossos equipamentos. Sem ela, tudo se desliga. Outras vivências surgem. 

 

A TOMADA é um conjunto de trabalhos (que também gosto de chamar de experimentos) em constante processo de produção e expansão e que podem vir ao mundo sob formas e sistemas diversos, ocupando espaços físicos ou virtuais. Não há geografias ou fronteiras definidas. A experimentação também se dá na maneira em que o projeto acontece, até porque muitos dos trabalhos são vivos.

 

Alguns temas norteiam a pesquisa e se fazem presentes em determinados experimentos.

 

ANIMALVEGETAL e Vegetavivo são trabalhos que abordam a possibilidade poética de um ente certamente utópico, a partir da ideia de seres e pensamentos meio planta - meio gente, numa proposta de abordagens alternativas às praticadas nas culturas e ciências modernas e pós-modernas ocidentais. Assim, seguindo mais pelo caminho das culturas ancestrais e das visões cosmológicas, a contaminação, a mistura, a respiração, o sopro e a transformação são mais levados em conta aqui.

    

Ao abrigar em sua denominação duas ideias usualmente opostas, o que ocorre nos Jardins-Cemitério é o uso de carcaças, circuitos e interiores de equipamentos eletrônicos sucateados como berços para o nascimento e a criação de plantas que ali se desenvolverão. Este conjunto de objetos-vivos traz à tona a questão da obsolescência das coisas, linguagens e mensagens tecnológicas, que por si só já perfaz uma infinidade de temas e indagações cada vez mais relevantes para a humanidade. Outra característica do trabalho é a transformação de objetos que já foram um dia considerados tecnologias de ponta em artefatos muito mais antigos e ancestrais e que não obsolesceram, como os vasos. Agora são seres vegetais que tentam sobreviver em espaços que antes só funcionavam à base de energia elétrica. A energia segue pulsando nestes equipamentos, porém de outras maneiras.

 

As peças da série L.U.C.A. exploram a ideia de que plantas e humanos teriam um mesmo e único ancestral, já que esta é a sigla para Last Universal Common Ancestor, uma hipótese científica que afirma que todas as formas de vida no Planeta Terra vêm de uma única molécula. A ideia de circuitos eletrônicos parcialmente soterrados e encobertos por terra é a de criar um diálogo entre elementos aparentemente muito distintos, mas que vêm de uma mesma origem, visto que os minerais são os principais componentes de peças deste tipo. Este diálogo, porém, mostra-se ruidoso e falho, dada a maneira como a terra ocupa o espaço dentro das caixas acrílicas.

 

O vídeo Mímese versa sobre a capacidade mimética de muitas espécies de plantas, e também da hipótese de que muitas delas “enxergam”. Existe Sinal propõe um diálogo visual e de linguagem entre plantas, imagens, interferências e ruídos. Os dois vídeos Reflorestamento partem do processo de quebra dos aparatos que se transformarão em berços de plantas para propor novas possibilidades e poéticas para o ato de reflorestar.  

 

Existência voltada à produção e não ao consumo, estruturas descentralizadas e não-sistemáticas, desenvolvimento modular onde a divisão multiplica e não o contrário, comportamento coletivo e cooperativo, baixo consumo de energia, comunicação em rede, adaptação e integração ao meio ambiente e relações temporais singulares são alguns dos atributos das plantas. TOMADA incorpora e propaga estas ideias através das experiências e vivências advindas da observação e convívio com a obra.

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TOMADA | Experimental Living Lab

TOMADA is a transmedia Experimental Living Lab, based on researches, experiments and reflections about human and vegetal intelligences and technologies, conceived from the intersection between my artistic practices embodying media and technologies, and studies about the plants realm and nature in general. This research consists of the creation of works and experiments in different media and supports.

 

The project is based on experiments that explore dialogues between the plant kingdom and technological machines, mostly in relation to the vegetal life and the “death” of human technologies, among other approaches. From the perspective of the plants, the title of the research, in portuguese, means the act of taking, invading and occupying. As for the technologies made by humankind, it refers to the name we give to the electrical device where we plug in our equipment. Without it, everything shuts down. Other experiences arise.

 

TOMADA is a collection of works (which I also like to call experiments) in a constant process of production and expansion and which can come into our world in different forms and systems, occupying physical or virtual spaces. There’s no defined geographies or borders. Experimentation also takes place in the way the project occurs, especially because many of the works are alive.

 

Some subjects guide the research and are present in certain experiments.

 

ANIMALVEGETAL and Vegetalive are works that address the poetic possibility of a kind of utopian entity, based on the idea of beings and thoughts that are half plant – half people, in a proposal for alternative approaches to those practiced in modern and post-modern Western cultures and sciences, and in favor of more cosmological propositions. Thus, following the path of ancestral cultures, contamination, mixing, breathing, blowing and transformation are more taken into account here.

By housing two frequently opposite ideas in its name, what happens in each "Cemetery-Garden" is the use of carcasses, circuits, and the insides of electronic equipment waste as cribs for the birth and breed of plants that will grow there. This set of living objects brings up the issue of the obsolescence of things, which in itself makes up a plethora of themes and questions that are increasingly relevant to humanity. Another feature of the work is the transformation of objects that were once considered cutting-edge technology into much older and more ancestral artifacts that have not gone obsolescent, such as vases. Now it's plants that are trying to survive in spaces that used to run only on electricity. Energy is still pulsing through these devices, but in different ways.

The pieces from the L.U.C.A. series explore the idea that plants and humans have the same single ancestor, as this is the acronym for Last Universal Common Ancestor, a scientific hypothesis that states that all forms of life on Planet Earth come from a single molecule. The idea of electronic circuits that are partially buried and covered by earth is to create a dialog between elements that are apparently very different but come from the same source, since minerals are the main components of pieces of this type. This dialog, however, is noisy and flawed, given the way the soil occupies the space inside the acrylic boxes.

The video Mimesis deals with the mimetic capacity of many plant species, and also with the hypothesis that many of them can "see". Signal On proposes a visual and linguistic dialog between plants, images, interference and noise. The two Reforestation videos start from the process of breaking down the devices that will become cribs for plants to propose new possibilities and poetics for the act of reforestation.

Existence focused on production rather than consumption, decentralized and non-systematic structures, modular development where division multiplies and not the opposite, collective and cooperative behavior, low energy consumption, networked communication, adaptation and integration to the environment and unique temporal relations are some of the plants attributes. TOMADA embodies and spreads these ideas through the experiences arising from the observing and livingness with the artwork.

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